7. A Importância de Um Contacto Vivo com as Pessoas

A curiosidade é uma qualidade maravilhosa para todos quando as questões são levantadas e as respostas são sinceramente procuradas. No entanto, quando a profundidade das perguntas está para além da compreensão do homem, tais perguntas despertam imediatamente nele um sentimento de medo e irritação, de modo a que ele faça imediatamente uma pose de auto-defesa, e com isso coloca uma barreira a qualquer desejo sincero de obter uma resposta para expandir também a compreensão da sua própria mente.  

Foi exactamente este tipo de ambiente que prevaleceu há dois mil anos quando andei no vosso mundo, quando viajei pelas terras do Mediterrâneo e estudei as pessoas, e por estas viagens, estava a expandir uma compreensão da minha mente sobre como as pessoas viviam, trabalhavam, e o que lhes ia na mente em diferentes lugares; as pessoas de carácter diferente e as diferentes raças. E estes estudos vivos deram-me muito mais respostas do que as que eu poderia receber das então Escrituras, às perguntas que eu me faria a mim próprio.

Um contacto vivo com as pessoas excede sempre qualquer teoria, uma vez que a teoria é meramente uma especulação baseada numa experiência limitada e uma tentativa de tirar conclusões generalizadas. Entretanto, um contacto vivo com uma pessoa proporciona-lhe as vibrações vivas que a pessoa - com quem está numa relação directa - está a emanar tanto para si como para o ambiente. E a teoria não investiga estas vibrações, pois é impossível defini-las por alguma conclusão definitiva, uma vez que estas vibrações são todas individuais e únicas, pois estão vivas e em constante mudança. E mesmo as vibrações emanadas pelo mesmo homem podem ser de uma frequência num momento e já diferentes num outro momento - vibrações emanadas pelo mesmo homem.